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3 x de R$1,48 | Total R$4,43 | |
4 x de R$1,12 | Total R$4,48 | |
5 x de R$0,90 | Total R$4,50 | |
6 x de R$0,75 | Total R$4,53 | |
7 x de R$0,65 | Total R$4,54 | |
8 x de R$0,57 | Total R$4,56 | |
9 x de R$0,51 | Total R$4,59 | |
10 x de R$0,46 | Total R$4,60 | |
11 x de R$0,42 | Total R$4,63 | |
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“Por Vossa ordem as abelhas fabricam a cera da qual se fazem as velas.”
Oração de Benção das Velas na Festa de Nossa Senhora da Candelária
“A cera no uso litúrgico simboliza o puríssimo corpo de Jesus Cristo, nascido da Virgem Mãe, como a cera virgem provém das abelhas virgens (“apis mater edúxit”, Exsultet – Entoado no Sábado Santo). Simboliza o sacrifício do cristão que, vivendo para Nosso Senhor, se consome na chama da caridade divina. A luz elétrica não contém tão perfeitamente esta significação. No círio pascal e na vela em geral a mecha (o pavio) significa a alma, a cera o corpo, a chama a Divindade do Redentor” – Padre João Batista Reus, Curso de Liturgia, pág. 81 e 82.
“As velas devem ser de cera pura de abelha, para simbolizar a natureza humana de Jesus, formada nas entranhas puríssimas de Maria, que as chamas do amor divino consumiram pouco a pouco no Sacrifício de sua Paixão e Morte. O Ordinário pode tolerar a mistura da cera com outras matérias, contanto que o círio pascal e as velas da Missa sejam na sua máxima parte (por ex. 75%) e as outras na sua parte mais importante (por ex. 60%) feitas com cera pura.” Dom Antonio Coelho, Curso de Liturgia Romana, Tomo II, pág. 219.
“A matéria verdadeiramente litúrgica [das velas] é a cera pura de abelhas e o azeite de oliva. Devido a carência dessas coisas e a pobreza das igrejas, ao menos de muitas delas, a Santa Sé permitiu que se mescle com outras substâncias, de tal modo que a maior parte seja da matéria autêntica, permitiu ainda substituí-las por outras matérias, mas de modo que algumas delas sejam fabricadas com a matéria autêntica”. Padre Manuel Garrido Bonano, Curso de Liturgia Romana, pág 200.
“O círio pascal, o círio que se imerge na água batismal e as duas velas exigidas para a missa devem ser na maior parte de cera. Para o círio pascal esta porcentagem é necessária para evitar a contradição entre a cera do círio e as palavras do Exsultet: “Nutre-se de cera líquida...produzida pela abelha mãe”. Para as velas da missa, o ato mais santo da religião, assim como a S.R.C. (Sagrada Congregação dos Ritos) exige dos metais o precioso ouro e dos tecidos a preciosa seda, assim também das matérias de iluminação, a mais estimada, a cera. Por isso foi proibido para a missa o uso de estearina mesmo junto as velas de cera...” - Padre João Batista Reus, Curso de Liturgia, pág. 81
“Para os atos do culto litúrgico a Igreja prescreve o uso de velas de cera de abelhas, com exclusão de qualquer outra matéria, estabelecendo, ademais, as normas litúrgicas obrigatórias para o emprego desta espécie de luminar litúrgico. A razão de ser desta determinação eclesiástica está no simbolismo místico e espiritual que somente se verifica e pode explicar pelo uso da cera de abelhas, e não com as outras qualidades de cera. (...) Consequentemente, é lamentável abuso introduzir-se nos atos de culto velas de sebo, estearina, espermacete, ou qualquer outra substância gordurosa ou graxa. (...) Permite-se, no entanto, uma pequena porcentagem de outras matérias, como sejam: espermacete ou óleo de baleia, sebo e estearina, que são graxas animais; parafina, extraída do betume; e cera de carnaúba, também conhecida como cera vegetal. (...) São terminantemente proibidas pelo Decreto 4257 (da Sagrada Congregação dos Ritos) as velas feitas total e exclusivamente de qualquer outra matéria que não seja cera de abelhas, ut. supra.” (Revista Eclesiástica Brasileira, vol.4, fasc. 2, junho de 1944, páginas 468 a 470)